Muitos empresários brasileiros seguem pagando mais impostos do que deveriam ou submetem suas empresas a riscos fiscais desnecessários simplesmente por não reavaliar periodicamente o regime tributário nos quais os negócios estão enquadrados. De acordo com o especialista Silvinei Toffanin, sócio e diretor da Direto Group – empresa de wealth management com quase 30 anos de mercado – existem três sinais claros de que é hora de revisar essa escolha com urgência.
“O regime tributário precisa ser ajustado conforme o crescimento e a dinâmica do negócio. O que servia para sua empresa há dois anos pode gerar prejuízos silenciosos ou até mesmo colocando sua operação em risco com o fisco na atualidade”, alerta Toffanin.
Entre os sinais de alerta destacados pelo especialista estão:
Segundo o especialista, um indicativo de que o regime atual pode ter deixado de ser vantajoso está atrelado à percepção de que a empresa está pagando muito mais impostos do que antes sem ter um crescimento real no faturamento. A solução recomendada pelo diretor da Direto Group é a realização de uma análise comparativa entre os regimes do Lucro Presumido, Lucro Real e Simples Nacional, com base nos últimos 12 meses de atividades da empresa. Um contador especializado pode simular cenários mais econômicos e ajustados à nova realidade do negócio.
Outro aspecto que merece atenção, na visão de Toffanin, é a expansão para novas áreas, contratação de muitos funcionários, abertura de filiais ou alteração no perfil de clientes. Esses eventos alteram a lógica tributária. Por isso, a recomendação é de que após mudanças estruturais seja realizada uma revisão tributária completa. O regime ideal para uma empresa de serviços pode não ser o mesmo para uma indústria, por exemplo.
Toffanin também chama a atenção para autuações que a empresa venha a receber, mesmo que os valores não sejam altos. Afinal, isso pode ser reflexo de um enquadramento tributário inadequado ou da adoção de práticas contábeis incompatíveis com o regime atual. A solução, neste caso, é trabalhar no diagnóstico tributário e fiscal, com foco em compliance. Para isso, é essencial revisar processos internos, escrituração contábil e obrigações acessórias a fim de evitar multas e sanções futuras.
De acordo com Silvinei Toffanin, sócio e diretor da Direto Group, o ideal é que o regime tributário seja revisto anualmente, preferencialmente no último trimestre do ano, quando é possível planejar mudanças estratégicas para o exercício seguinte.
“Não basta focar apenas na redução de impostos. É preciso buscar um modelo tributário que traga previsibilidade, segurança jurídica e compatibilidade com os objetivos da empresa. Muitas vezes, a economia vem não apenas do regime, mas da eficiência na gestão contábil como um todo. Afinal, um bom diagnóstico e a adequação ao regime tributário podem proporcionar uma economia de até 30% no pagamento de impostos por ano, além de melhorar a saúde financeira da empresa”, finaliza.
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